07 fevereiro 2007

Enxerguem-se !

Há alturas em que me pergunto se sou eu que sou fora do normal, ou se o mundo está mesmo muito diferente de como o imagino.
É certo que todos nós temos os nossos momentos de fraqueza e que fazemos coisas que até então nunca faríamos, mas também tem de se criar limites.
Ao sair do centro comercial, não me consegui escapar de um grupo de pessoas que faziam a promoção de seguros de vida e fui eu uma das vítimas. Apesar de não mostrar grande interesse, por estar com pressa e por não estar também nada interessada, o rapazito lá tentou impingir o "produto" até que tive de ser directa e dizer que não decidia nada naquele momento e que nao estava interessada.
Depois de muitas negas directas e indirectas da minha parte e quando eu já pensava que estava a ficar livre daquela seca, eis que o rapaz teve a brilhante ideia de proferir as seguintes palavras:
" Apesar de reparar que a menina não está interesada e possivelmente não voltarei a cruzar-me consigo, pelo menos neste contexto, vou tomar a liberdade de lhe dar o meu numero de telemovel para tratarmos de algo menos profissional... "
COMO ?!?!? Isto não acabou de acontecer, pois não?
É claro que quem me conhece não irá estranhar a minha reacção. Deixei o menino escrever o seu nome, Bruno M. , e o seu numero de telemóvel e de forma educada disse que " não valia a pena ter gasto a tinta da caneta e nem sequer o latim dele pois de certeza que não haveria qualquer tipo de contacto porque nem sequer aceitaria o papel. Desejei-lhe a continuação de boa tarde e boa sorte para o proximo engate". E lá segui eu á minha vida, deixando o "Bruninho" de papel na mão .
Mas quem é que se dá ao trabalho de pôr em causa o seu desempenho profissional só para ter companhia para assuntos "menos profissionais"?
É preciso ter uma grande lata. Será que alguém caiu na armadilha ? Fiquei curiosa !

2 comentários:

Carlos Moreira disse...

So a mim é que nao me aparecem gajas a dar o numero do movel :P

FCordeiro disse...

Ao ponto que este povo terceiro mundista chegou... Em vez de se preocuparem com a produção profissional... aproveitam-se do trabalho para se preocuparem com a produção animal...