06 maio 2008

Não é só uma questão de números

Hoje , é noticia, um estudo sobre Comportamentos sexuais e a infecção VIH/SIDA em Portugal . Os resultados do estudo merecem toda a nossa atenção:

59,29 por cento dos inquiridos respondeu «não» quando questionado sobre se «usou preservativo na primeira relação com o parceiro mais recente».
apenas 13 por cento dos portugueses (entre ao 16 e os 49 anos) fez o teste para o VIH, vírus que causa a SIDA
46,5 por cento dos homens diz que tem «algum/pouco» receio de poder vir a contrair uma infecção ou uma doença transmitida através das relações sexuais e 37 por cento diz mesmo não ter «nenhum» medo
22,7 por cento dos homens deixou «de ter relações sexuais com prostitutas». ( a vida está cara, não é meus amigos?!...desculpem mas tinha de sair o comentário)

Sei que muitas são as desculpas para não usar preservativo, mas acho que cada vez mais estas não fazem qualquer sentido, por mais rebuscadas e argumentadas sejam as desculpas. Escusado será dizer que cada vez mais faz sentido o seu uso. Todos nós sabemos que cada vez mais as relações são "descartáveis", logo...
Não me venham com o desculpa que são caros (em média cada preservativo custa 0,30€). E para os desinformados, fiquem sabendo que nos centros de saúde facultam-nos de forma gratuita. Pode é faltar-vos coragem para pedir,mas isso já é outra coisa;
A teoria de que tira o prazer, essa já nem vale a pena. O que não falta são modelitos por onde escolher [e acreditem que às vezes o que torna mais difícil a tarefa de compra é a grande variedade de oferta ;-) ]

Se os números acima descritos já são curiosos, não consigo perceber como é que 53,8 dos homens considera «totalmente errado» relações sexuais homossexuais , enquanto que, quase que aposto que foi com grande orgulho, 15 % dos homens revelaram ter relações com mais do que uma parceira e que têm 8 relações por mês (quase que aposto que acrescentam logo a esta resposta a frase, "Isto nos meses fraquinhos,claro" ou não fossem os homens uns gabarolas)

Bem... só para relembrar que estamos no século XXI e , na teoria, num pais desenvolvido.

Sem comentários: