Acordar-te-ei pela madrugada. Que não é noite nem manhã.
Só se dorme de noite. De olhos às escuras. Só se acorda
de manhã para a lufa-lufa.
As insónias são para as madrugadas.
Numa madrugada, depois de amar, vamos ver o nascer do sol.
Do alto do monte. Embrulhados num único cobertor.
Contigo não se morre de tédio.
Não morrerás de tédio.
Mas a sorrir.
“Espera por mim. Não me demoro. Só o tempo de deixar
rolar uma única lágrima. Suspirar bem fundo uma vez.
Até já?”
As palavras!
As minhas palavras!
Só aqui me doem. Junto de ti não preciso de sussurros.
Basta olharmo-nos.
Escrevemos cá dentro. Não sei bem onde. A fogo.
Palavras pirogravadas em lenha seca.
Aqui, basta que saiam. Que as leias.
Hoje, só tu as leste. São tuas somente.
Não vamos dormir, pois não?
Vamos amar toda a noite.
Com descansos pelo meio.
Fumar um cigarro.
Beber um copo.
Para continuar.
A amar.
A fumar.
E a beber.
Só se dorme de noite. De olhos às escuras. Só se acorda
de manhã para a lufa-lufa.
As insónias são para as madrugadas.
Numa madrugada, depois de amar, vamos ver o nascer do sol.
Do alto do monte. Embrulhados num único cobertor.
Contigo não se morre de tédio.
Não morrerás de tédio.
Mas a sorrir.
“Espera por mim. Não me demoro. Só o tempo de deixar
rolar uma única lágrima. Suspirar bem fundo uma vez.
Até já?”
As palavras!
As minhas palavras!
Só aqui me doem. Junto de ti não preciso de sussurros.
Basta olharmo-nos.
Escrevemos cá dentro. Não sei bem onde. A fogo.
Palavras pirogravadas em lenha seca.
Aqui, basta que saiam. Que as leias.
Hoje, só tu as leste. São tuas somente.
Não vamos dormir, pois não?
Vamos amar toda a noite.
Com descansos pelo meio.
Fumar um cigarro.
Beber um copo.
Para continuar.
A amar.
A fumar.
E a beber.
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