Nada de alarmismos. É claro que em Portugal não está posta em causa a nossa segurança. Mas quem é que teve essa ideia parva?
Está tudo sob controlo. Estes pequenos acontecimentos são somente casos pontuais .
Haja folhas para celebrar contratos que fica tudo resolvido e a vida continua.
Eu cá tenho a sensação que andamos todos a ser enganados e andamos a participar, de forma involuntária, num qualquer documentário ou quiçá até num filme internacional, que retrata como os desocupados do nosso país passam os seus dias.
É que só pode. Bem, se esta minha ideia brilhante fosse real, apostava já como eu faria parte de algumas cenas e com direito a grandes planos e tudo.
Logo pela manhã, numa das ruas mais movimentadas de Lisboa, numa das ruas mais vigiadas por agentes de autoridade - ops, talvez seja melhor corrigir e dizer numa das ruas mais usadas pelos agentes para divertimento e exibicionismo das proezas que fazem em cima das segways - senti-me tudo menos segura.
Logo ao início da rua, enquanto me aproximava e esperava pela abertura de um semáforo, vi-me rodeada por nada mais nada menos que 5 indivíduos , não vou fazer referencia à etnia senão ainda dizem que são alvo de discriminação, cada um com os seus produtos prontos a ser vendidos, que mostravam de forma cautelosa a quem se aproximava.
Não, meus senhores, digam NÃO! aos centros comerciais porque só nos locais de comércio de rua é que podem ser roubados e terem o privilégio de adquirir de novo os vossos objectos directamente da mão do larápio. Policias!? Nem vê-los...Deviam estar a fazer o aquecimento para mais umas voltinhas de segway.
Lá andei eu entretida, sempre como um olho no burro e outro nos ciganos, literalmente - espero que não percebam que era exactamente a esta étnia que me estava a referir em cima - quando chego à outra ponta da mesma rua.
E lá estou eu, a fazer de figurante de mais uma cena empolgante. A senhora que se encontrava ao meu lado foi abordada ou talvez albarroada por um indivíduo, com um alta percentagem de melanina, que se apoderou da sua mala , carteira e ainda do cartão de multibanco que estava prestes a ser usado sem sequer pedir licença, o que acho ser uma prova de grande falta de educação.
Creio que esta personagem deve ter um caché bastante elevado, pois para além de fazer aqueles movimentos de forma eficaz e sem dar muito nas vistas, ainda tentou demonstrar as suas capacidades para o Free Funning ao tentar pular um gradeamento. Em vão, teve pouca sorte, ao dobrar da esquina vinham dois senhores agentes que sem querer quase tropeçaram nele e num movimento muito treinado, ao ouvirem "Agarrem que ele roubou esta senhora ! " deitaram-no no chão, de barriga para baixo e ... algemas nos bracinhos.
Estou ansiosa por receber em casa a proposta de contrato por parte do realizador, para figurante deste documentário...
Está tudo sob controlo. Estes pequenos acontecimentos são somente casos pontuais .
Haja folhas para celebrar contratos que fica tudo resolvido e a vida continua.
Eu cá tenho a sensação que andamos todos a ser enganados e andamos a participar, de forma involuntária, num qualquer documentário ou quiçá até num filme internacional, que retrata como os desocupados do nosso país passam os seus dias.
É que só pode. Bem, se esta minha ideia brilhante fosse real, apostava já como eu faria parte de algumas cenas e com direito a grandes planos e tudo.
Logo pela manhã, numa das ruas mais movimentadas de Lisboa, numa das ruas mais vigiadas por agentes de autoridade - ops, talvez seja melhor corrigir e dizer numa das ruas mais usadas pelos agentes para divertimento e exibicionismo das proezas que fazem em cima das segways - senti-me tudo menos segura.
Logo ao início da rua, enquanto me aproximava e esperava pela abertura de um semáforo, vi-me rodeada por nada mais nada menos que 5 indivíduos , não vou fazer referencia à etnia senão ainda dizem que são alvo de discriminação, cada um com os seus produtos prontos a ser vendidos, que mostravam de forma cautelosa a quem se aproximava.
Não, meus senhores, digam NÃO! aos centros comerciais porque só nos locais de comércio de rua é que podem ser roubados e terem o privilégio de adquirir de novo os vossos objectos directamente da mão do larápio. Policias!? Nem vê-los...Deviam estar a fazer o aquecimento para mais umas voltinhas de segway.
Lá andei eu entretida, sempre como um olho no burro e outro nos ciganos, literalmente - espero que não percebam que era exactamente a esta étnia que me estava a referir em cima - quando chego à outra ponta da mesma rua.
E lá estou eu, a fazer de figurante de mais uma cena empolgante. A senhora que se encontrava ao meu lado foi abordada ou talvez albarroada por um indivíduo, com um alta percentagem de melanina, que se apoderou da sua mala , carteira e ainda do cartão de multibanco que estava prestes a ser usado sem sequer pedir licença, o que acho ser uma prova de grande falta de educação.
Creio que esta personagem deve ter um caché bastante elevado, pois para além de fazer aqueles movimentos de forma eficaz e sem dar muito nas vistas, ainda tentou demonstrar as suas capacidades para o Free Funning ao tentar pular um gradeamento. Em vão, teve pouca sorte, ao dobrar da esquina vinham dois senhores agentes que sem querer quase tropeçaram nele e num movimento muito treinado, ao ouvirem "Agarrem que ele roubou esta senhora ! " deitaram-no no chão, de barriga para baixo e ... algemas nos bracinhos.
Estou ansiosa por receber em casa a proposta de contrato por parte do realizador, para figurante deste documentário...
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