24 setembro 2007

Babada, muito babada

Logo agora que a palavra manicure tem estado presente em muitas conversas, aqui esteve ela em mais uma:

M. – Madrinha, eu hoje tive uma tarde em que me esqueci, outra vez, que sou menina. Brinquei tanto que não estou linda para me veres. Estou toda suja.
Eu – Não faz mal. A madrinha não se importa
M. – Mas eu importo. Eu vou tomar banhinho. E depois vou ter contigo, pode ser?
Eu - Pode.

(Passados 30 mnutos)

M. – Olá madrinha! Estou bem?
Eu - Estás linda. Essa roupa é muito gira.
M. (ao meu colo, a inspeccionar tudo tendo pelo meio direito a umas festinhas) - Tu também estás muito gira. Olha, podemos brincar aos cabeleireiros? A minha mana, arranja-me os cabelos e tu arranjes-me as unhas. Assim como as tuas. São muito bonitas.
R. – Pois é Marta. Também já tinha reparado. São verdadeiras? Foste à manicure, não foi?
Eu - Sim, são verdadeiras e não, não fui à manicure.
R. (com um ar nada convencido e com aquele sorriso de gozo) – Mas que bem… tens umas mãos de ouro.
M. (em tom de defesa e com ar que não estava a gostar da brincadeira) – E se te calasses?! Estás enganada.A minha madrinha não tem só umas mãos de ouro. A minha madrinha é de ouro.


É fácil de imaginar que a minha reacção foi de dar um abracinho apertado àquela coisinha boa e ficar super babada e vaidosa. Não pelo elogio, mas sim pela inocência e convicção das palavras.

1 comentário:

Anónimo disse...

Aqui está a prova que nada na vida é por acaso. Só tens estes elogios e uma afilhada assim pk mereces.Ai aqueles olhos...