«Eu sou a 100 por cento a favor da participação», disse Carmen Pignatelli, na apresentação do relatório anual do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, agradecendo as críticas ao ministério e acrescentando que «vivemos num país em que as pessoas são livres de dizer aquilo que pensam».
Face à reacção da plateia a esta frase da governante, com sorrisos, gargalhadas e comentários alusivos aos «casos» Charrua e do centro de Saúde de Vieira do Minho, a secretária de Estado sublinhou que «cada um pode dizer o que quer nos locais apropriados».
«Eu aqui nunca poderia dizer mal do Governo. [Mas] como estamos numa democracia, pode-se dizer o que se quer em casa, nas esquinas ou nos cafés entre os amigos. Tem de haver uma sensibilidade social», afirmou.
Sobre o relatório, a secretária de Estado refutou as críticas de insensibilidade social de medidas como a reestruturação das urgências ou o encerramento de blocos de parto. O relatório da Primavera refere que a «implementação de uma política fragmentada pode levar à percepção de retracção do serviço público e da protecção social na saúde e à imagem de pouca sensibilidade social».
O texto defende a necessidade de as reformas nos cuidados primários, hospitalares e continuados fazerem parte de um «plano local de infra-estruturas da Saúde», com uma gestão local integrada.
Durante a apresentação do relatório, a secretária de Estado discordou do comentário de pouca «sensibilidade social» contido no texto, mas prometeu uma análise futura, ao mesmo tempo que lembrou que, só ela, ouviu mais de 30 autarcas no processo que levou à adopção de algumas das medidas mencionadas no documento
Face à reacção da plateia a esta frase da governante, com sorrisos, gargalhadas e comentários alusivos aos «casos» Charrua e do centro de Saúde de Vieira do Minho, a secretária de Estado sublinhou que «cada um pode dizer o que quer nos locais apropriados».
«Eu aqui nunca poderia dizer mal do Governo. [Mas] como estamos numa democracia, pode-se dizer o que se quer em casa, nas esquinas ou nos cafés entre os amigos. Tem de haver uma sensibilidade social», afirmou.
Sobre o relatório, a secretária de Estado refutou as críticas de insensibilidade social de medidas como a reestruturação das urgências ou o encerramento de blocos de parto. O relatório da Primavera refere que a «implementação de uma política fragmentada pode levar à percepção de retracção do serviço público e da protecção social na saúde e à imagem de pouca sensibilidade social».
O texto defende a necessidade de as reformas nos cuidados primários, hospitalares e continuados fazerem parte de um «plano local de infra-estruturas da Saúde», com uma gestão local integrada.
Durante a apresentação do relatório, a secretária de Estado discordou do comentário de pouca «sensibilidade social» contido no texto, mas prometeu uma análise futura, ao mesmo tempo que lembrou que, só ela, ouviu mais de 30 autarcas no processo que levou à adopção de algumas das medidas mencionadas no documento
Em suma: «como estamos numa democracia cada um pode dizer o que quer». Mas «só em casa ou nos cafés».
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