Há uns dias atrás li num dos meus blogues de leitura diária - O blog da Kitty Fane - um texto que subscrevo inteiramente. Pelo menos faço referência a ele para partilhar convosco a minha incompreensão acerca de certas atitudes.
O excerto seguinte serve de exemplo e de ponto de partida para o meu desabafo:
“…tive duas relações. Uma delas durou apenas alguns meses, e assim como veio, foi-se. A outra durou um bocadinho mais. Foi muito intensa. Sobretudo nos primeiros tempos. Marcada por frequentes fins e recomeços, essa relação marcou-me bastante (não como outras anteriores, mas marcou). E só eu sei o esforço que fiz para não contar aqui nada. Só eu sei o esforço que fiz para não vir para aqui falar da minha paixão. Sobretudo naquela fase em que tudo é cor-de-rosa e que é Primavera todos os dias. A minha vontade era fazer-lhe declarações de amor diariamente, mesmo sabendo que ele não sabia da existência deste blogue. A minha vontade era contar aqui as surpresas que ele me tinha feito, os jantares maravilhosos que tínhamos tido, os aviões que tínhamos contado na escuridão.”
Que fique já muito claro que não critico essa forma de ser mas …
É claro que toda a gente passa por momentos que, por serem muito bons ou muitos maus, quase, que há a necessidade dos partilhar.
Eu acredito e defendo que o que realmente é importante para nós – e não acho que isto seja um sinal de egoísmo – tem de se manter para connosco ou entre as pessoas envolvidas.
Podem explicar-me qual a necessidade de gritar aos sete ventos – ou mais propriamente escrever em tudo que é blogues, msn’s, hi5’s e outros que tais – os seus sentimentos?! Seguem dois exemplos: um casal que mora na mesma casa, que não se comunica por MSN durante as poucas horas que está longe um do outro, qual a necessidade partilhar como foi a noite de ontem, de publicar os seus agradecimentos pelas maravilhas feitas, para a lista dos seus contactos?! Qual a necessidade, de alguém que começou a namoriscar – se é que esta expressão é a mais correcta, neste caso - há três minutos, colocar logo a palavra AMO-TE * e quase uma serenata à moda de Coimbra, escarrapachada para todo o Mundo?!
Reforço que não critico esta forma de estar - faz-me confusão, mas ainda consigo lidar bem com isso e respeitar esta atitude – agora gostava que as pessoas assumissem o que escrevem e pensam e que não excomunguem aqueles que, ao contrário deles, guardam os sentimentos mais sinceros e profundos para a sua própria privacidade.
Acabo com mais uma frase do texto acima referido, a titulo de conclusão e até de aviso “Porque sempre tive a consciência de que o que é hoje, amanhã poderá não o ser”
Tenham todos(as) uma excelente semana…
* Abespinha-me a forma como tratam actualmente a palavra AMO-TE, mas isso dava mais uns quantos post's...
** Subscrevo por inteiro o pensamento da Kitty Fane...
.
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O excerto seguinte serve de exemplo e de ponto de partida para o meu desabafo:
“…tive duas relações. Uma delas durou apenas alguns meses, e assim como veio, foi-se. A outra durou um bocadinho mais. Foi muito intensa. Sobretudo nos primeiros tempos. Marcada por frequentes fins e recomeços, essa relação marcou-me bastante (não como outras anteriores, mas marcou). E só eu sei o esforço que fiz para não contar aqui nada. Só eu sei o esforço que fiz para não vir para aqui falar da minha paixão. Sobretudo naquela fase em que tudo é cor-de-rosa e que é Primavera todos os dias. A minha vontade era fazer-lhe declarações de amor diariamente, mesmo sabendo que ele não sabia da existência deste blogue. A minha vontade era contar aqui as surpresas que ele me tinha feito, os jantares maravilhosos que tínhamos tido, os aviões que tínhamos contado na escuridão.”
Que fique já muito claro que não critico essa forma de ser mas …
É claro que toda a gente passa por momentos que, por serem muito bons ou muitos maus, quase, que há a necessidade dos partilhar.
Eu acredito e defendo que o que realmente é importante para nós – e não acho que isto seja um sinal de egoísmo – tem de se manter para connosco ou entre as pessoas envolvidas.
Podem explicar-me qual a necessidade de gritar aos sete ventos – ou mais propriamente escrever em tudo que é blogues, msn’s, hi5’s e outros que tais – os seus sentimentos?! Seguem dois exemplos: um casal que mora na mesma casa, que não se comunica por MSN durante as poucas horas que está longe um do outro, qual a necessidade partilhar como foi a noite de ontem, de publicar os seus agradecimentos pelas maravilhas feitas, para a lista dos seus contactos?! Qual a necessidade, de alguém que começou a namoriscar – se é que esta expressão é a mais correcta, neste caso - há três minutos, colocar logo a palavra AMO-TE * e quase uma serenata à moda de Coimbra, escarrapachada para todo o Mundo?!
Reforço que não critico esta forma de estar - faz-me confusão, mas ainda consigo lidar bem com isso e respeitar esta atitude – agora gostava que as pessoas assumissem o que escrevem e pensam e que não excomunguem aqueles que, ao contrário deles, guardam os sentimentos mais sinceros e profundos para a sua própria privacidade.
Acabo com mais uma frase do texto acima referido, a titulo de conclusão e até de aviso “Porque sempre tive a consciência de que o que é hoje, amanhã poderá não o ser”
Tenham todos(as) uma excelente semana…
* Abespinha-me a forma como tratam actualmente a palavra AMO-TE, mas isso dava mais uns quantos post's...
** Subscrevo por inteiro o pensamento da Kitty Fane...
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