28 maio 2007

Como vai você?!

Por mais anos que passem há coisas que nunca mudam ...



Tem um bom dia Amiguita...Feliz Aniversário !

26 maio 2007

Vicio de Ti


[ ... ]

Sem receios atraí-te às minhas fontes
Por inspiração passamos onde mais ninguém passou
Ali algures algo entre nós se revelou

Enquanto a música não me acalmar
Não vou descer
Eu não vou enfrentar
O meu vício de ti não vai passar...
E não percebo porque não esmorece...
Será melhor deixar andar?

Não me esqueci, não antevi,não adormeci o meu vício de ti

Eu canto a sós pra cidade ouvir
Entre nós há promessas por cumprir
Mas sei que nada vai mudar
O meu vício de ti não vai passar
Não vai passar

By Mesa

Esclarecimento

Tal como prometido aqui está o, primeiro, post sobre essas duas grandes entidades, o ciúme/traição!
Em primeiro lugar quero deixar desde já muito claro que não acredito muito que hajam pessoas que não sejam ciumentas ou que pelo menos nunca tenham sentido ciúmes neste ou naquele momento.
Na minha opinião os motivos do ciúme podem ser dois: ou falta de confiança nas outras pessoas ou a auto-insegurança. Se fosse forçada a incluir-me num dos grupos, não teria dúvidas que me incluiria no grupo das pessoas que têm ciúmes por falta de segurança. Passo a explicar: salvo raras excepções, para mim é impensável estar numa relação minimamente séria sem que haja confiança. Talvez um dos meus erros é confiar demasiado na(s) outra(s) pessoa(s), e ao confiar nela(s) confio sobretudo que essa pessoa será sempre sincera, directa e correcta comigo. Isto porque a partir do momento que se comprometem a aceitar as minhas "condições" parto do principio que estão a ser verdadeiras e que posso mesmo confiar, sem sequer me questionar de futuro se há algo por trás (só se desconfiar de alguma coisa). Quem já esteve no papel “da outra pessoa” sabe que prefiro muito mais que sejam directos comigo e que não me escondam nada, só com o medo da reacção, do que eu vir a descobrir por outros meios qualquer tipo de traição ou mentira.
Talvez por este motivo é que me irrita só de pensar que possam sentir ciúmes ou desconfiança da minha pessoa, porque sei que nunca dei e espero nunca dar motivos para isso. Quando estou com alguém é realmente para valer.
Partindo se calhar, para outro ponto, confesso que me faz muita confusão, contudo não condeno a prática cada vez mais comum, da partilha do corpo ficando a parte emocional de fora. (Não vale a pena cuspir para o ar porque não sei até que ponto poderei ser vitima do que estou a dizer).
Agora, o que fazer se a pessoa de quem se gosta diz que apesar de gostar de nós, precisa de novos corpos, novos experiências físicas!? Eu só vejo duas hipóteses: respeitar e passar a viver com isso ou então discordar e cada um seguir o seu caminho.
É certo que cada vez se coloca mais dúvidas em relação há possibilidade do Homem ser monogâmico, mas continuo a dizer que só não se é se não se quiser. E não me venham com a conversa do cansaço ou da monotonia na relação. Temos o privilégio de sermos considerados seres racionais porque pensamos e temos a capacidade de raciocinar, assim sendo toca a pôr essas capacidades em prática e reinventar todos os dias a relação. Este é e será sempre o grande desafio, que pode ser alcançado por qualquer um.
Talvez agora fique mais claro e consiga clarificar o grande “problema” que muita gente resolveu ver na minha pessoa. Aqui fica mais uma vez explícito que realmente só irão ver esta menina a assumir uma relação quando me resolver a ser mais segura de mim própria e quando tiver a certeza que poderei confiar na outra pessoa.

24 maio 2007

O que é isto?!


Depois de ter ficado agarrada à televisão deliciada a ver um documentário no Canal História sobre Biologia (Genética) qual não é a minha surpresa que ao fazer zapping e ao passar por esse grande canal de seu nome TVI, lá estava ela…Júlia Pinheiro. Como tenho ouvido alguns comentários, nada positivos, deste novo programa, esperei uns instantes para ver se conseguia apanhar algo e é claro que percebi passados alguns segundos a fama do programa!
Júlia Pinheiro começara a anunciar naquele preciso momento que iriam ter “neste programa, histórias de partos hilariantes em sítios inesperados”. E qual foi o relato escolhido para fazer a promoção destas histórias?! Uma senhora, casada, que não sabia que estava grávida e que deu há luz na sua própria casa, na casa de banho.
“ Nesse dia acordei muito mal disposta. Andei todo o dia na casa de banho mas apesar de beber muitos líquidos não conseguia fazer nada. À noite deu-me uma vontade maior, sentei-me na sanita e senti alguma coisa a escorregar. Quando me levantei só tive tempo de retirar o bebé dentro da sanita e desenrolar o cordão umbilical que tinha enrolado ao pescoço”….
FAÇAM-ME um favor…. Mas será que isto é possível?! Quem é que compra esta história?! Será possível que uma mulher durante 9 meses não sinta que tem outro ser a desenvolver-se dentro de si?!!
Amiga… mudanças corporais? Bebé a mexer? NADA ??? Será estupidez ou distracção?
Desculpem-me mas acho isto inacreditável. Enfim…permaneço com a ideia firme que coisas destas só mesmo na TVI!
Não há palavras, só visto !

23 maio 2007

Senhor Anacleto


Após algum tempo de ausência regresso com algo que me inquieta profundamente.
É sabido que o maior medo da maioria das pessoas é a morte e a solidão, mas a verdade é que da primeira nenhum dos mortais se livra e a última, infelizmente, cada vez acontece mais. É claro que me incluo nesta grande maioria, mas não fico imune ao que acontece ao meu redor, até porque um dia poderei ser eu mais uma vítima.
A passada semana em mais um contacto com um cliente, fiquei abismada como a solidão, sequência da perda de alguém importante para nós nos pode mudar completamente. O cliente era um senhor já com uma acerta idade (78 anos revelados ao longo da conversa) com uma facilidade de estabelecer contacto extraordinário. Não posso negar que fiquei de certa forma ligada àquele senhor e a conversa de 20 minutos (em que talvez só 5 minutos foram de cariz profissional) tinha todos os motivos para durar algumas horas.
Não sei se já vos aconteceu falarem ou ouvirem alguém e simplesmente ficarem enternecidos e admirados com tudo o que vos podem ensinar. Com este senhor tive essa sensação. Deu vontade de, tal como um cenário familiar, pegar numa almofada sentar-me no chão a e ouvi-lo horas a fio.
Estava aflita porque estava ali a gastar o tempo da empresa com conversas que nada tinham que ver com o objectivo do contacto. Não quis saber…Fui incapaz de despachar o senhor que desde logo se desculpou por estar a divagar mas “desde que a minha razão de viver desapareceu (vulgo esposa) quando sinto que tenho alguém com quem posso falar e que me saiba ouvir aproveito para desabafar”.
Percebi realmente que estava a falar com alguém, que para além de ter uma cultura e uma experiência de vida muito alargadas, estava só! Sim, tinha família, que me parecia apoiá-lo mas faltava-lhe o seu grande amor, a sua companhia eterna não estava ali. Confesso desde já que me apeteceu fazer algo nada ético. Retirar o numero do senhor Anacleto para lhe ligar…mas não o fiz.
Caramba…serei eu um coração mole? Serei eu muito fraca ou vulnerável? Ou farei algo que compete a toda a gente? Respeitar os outros e se possível dar atenção aqueles que podem ser importantes para nós, mesmo tratando-se de um desconhecido!?
Por mais que me custasse teve de ser…
_ Senhor Anacleto foi um prazer falar com o senhor!
_ Menina Marta, continue assim que terá muita sorte na sua vida. Desejo-lhe tudo de bom e agradeço estes minutos de atenção.
_Senhor Anacleto, tenha o resto de uma boa tarde e agradeço a sua atenção!

21 maio 2007

Voltei!

Após alguns dias de ausência pelo blog, e não só, de momento só me apraz dizer que
definitivamente....


P.S: Talvez amanhã este espaço volte á normalidade ! Hoje estou noutra !