01 dezembro 2008

Três grandes dias

Actividade: Fazer uma festa de arromba. Uma festa do pijama com a duração aproximada de 72 horas.



Uma festa em que não houve lugar a convidados, mas na qual não foi dispensada a presença de um corpo de alta segurança - nunca se sabe o que poderá acontecer e se pode aparecer por ai algum penetra (literalmente falando ou não).
A anfitriã estava ao rubro com a sua indumentária, variou a cor da mesma e a quantidade de camadas de roupa que usava. Isto porque estava frescote e aquecimento central não existia. Valeu-lhe as pouquíssimas distracções da segurança que a permitiam ir até à janela desfrutar dos tímidos raios de sol, que adivinhavam trovoada, e ver a vida a correr - do lado de fora da janela ela ainda corre, do lado de dentro não corre, desconfio até que já não existe.
Por falar em correr, escusado será dizer que esse plano para o fim-de-semana ficou por aí mesmo, não passou de um mero plano falhado. O tempo não permitiu a sua concretização e também não houve permissão. Apenas os pensamentos da anfitriã conjugaram esse verbo quando pensava nas suas dúvidas, desejos, certezas, incertezas e vontades.
O bom destes três dias é que se fez mais do que duas refeições diárias e nenhuma delas foi antes das 8 da manhã nem depois das 22 horas. O pior é chegar a esta hora do dia e pensar que para a semana haverá mais do mesmo :(

O que vale é que amanhã tudo volta à normalidade. Vai-se ouvir o despertador antes dos bichinhos acordarem e o regresso ao ninho será já quando a noite for alta.



É nestas alturas que não percebo o porquê do meu espanto quando sou confrontada com uma realidade testada há dois ou três dias atrás...

1 comentário:

Anónimo disse...

nem sei pk te queixas tanto...