Sair de casa sempre à mesma hora, fazer sempre o mesmo itinerário , nos mesmos meios de transportes tem os seus (in)convenientes.
As pessoas que nos acompanham passam a ser, quase, sempre as mesmas. A senhora que come a sua sandes e a sua maçã, enquanto espera pela boleia do senhor da Carris; a senhora que já não me pede licença nem ajuda para sair do autocarro quando vem do centro de fisioterapia porque já sabe que lhe dou uma ajuda a descer; aquele casal misterioso que entra sempre à mesma hora no Metro, sempre com os olhares de maior cumplicidade que possam imaginar e que, por muito esforço que façam, não conseguem disfarçar – sim, meu querido, percebe-se bem estas situações e na realidade há coisas que não se conseguem disfarçar e se se tenta disfarçar mais dá nas vistas. Percebo-te agora – e pelos vistos, para além destas pessoas das quais me apercebo tenho andado a ser “perseguida” por alguém.
Um rapaz que tem tanto de giro e simpático como de tonto _ talvez seja um bocadinho menos tonto do que bonito, porque neste aspecto o rapaz até não está mal - que ontem me abordou com um “Boa tarde. Já não a via há algum tempo.”
Depois de ter percebido que ele não me estava a confundir com ninguém e depois de talvez ter lido na minha expressão que não estava a gostar nada daquilo disse-me: “Amanhã voltaremos a ver-nos à mesma hora e no sitio do costume”
Socorro!!!
Hoje vou fazer o percurso de sempre, à hora de sempre mas só espero não encontrar as pessoas de sempre…
[O que vale e que a esperança de não fazer por muito mais tempo, este itinerário, começa a ficar maior]
As pessoas que nos acompanham passam a ser, quase, sempre as mesmas. A senhora que come a sua sandes e a sua maçã, enquanto espera pela boleia do senhor da Carris; a senhora que já não me pede licença nem ajuda para sair do autocarro quando vem do centro de fisioterapia porque já sabe que lhe dou uma ajuda a descer; aquele casal misterioso que entra sempre à mesma hora no Metro, sempre com os olhares de maior cumplicidade que possam imaginar e que, por muito esforço que façam, não conseguem disfarçar – sim, meu querido, percebe-se bem estas situações e na realidade há coisas que não se conseguem disfarçar e se se tenta disfarçar mais dá nas vistas. Percebo-te agora – e pelos vistos, para além destas pessoas das quais me apercebo tenho andado a ser “perseguida” por alguém.
Um rapaz que tem tanto de giro e simpático como de tonto _ talvez seja um bocadinho menos tonto do que bonito, porque neste aspecto o rapaz até não está mal - que ontem me abordou com um “Boa tarde. Já não a via há algum tempo.”
Depois de ter percebido que ele não me estava a confundir com ninguém e depois de talvez ter lido na minha expressão que não estava a gostar nada daquilo disse-me: “Amanhã voltaremos a ver-nos à mesma hora e no sitio do costume”
Socorro!!!
Hoje vou fazer o percurso de sempre, à hora de sempre mas só espero não encontrar as pessoas de sempre…
[O que vale e que a esperança de não fazer por muito mais tempo, este itinerário, começa a ficar maior]
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