Considero-me uma pessoa independente e que não necessita de outros para fazer isto ou aquilo. Faço coisas sozinha que grande parte das pessoas se recusa à priori. O meu “lema” é nunca deixar de fazer o que gosto, o que e quando quero só porque não tenho companhia. Talvez o facto de ser filha única ajude a este “egoísmo”, ou então sou assim porque tenho de ser e ponto. Há quem se recuse a comer sozinho. Não me faz qualquer diferença. Não me importo nada de ir ao cinema sem companhia. A mesma coisa se passa com idas à praia. Já peguei em mim, enfiei-me em transportes públicos, atravessei a cidade só para ver aquele concerto que queria…sozinha.
Agora, quando falamos em férias a coisa, ultimamente, já muda de figura. Não sei se é tanto por ir sozinha se é mais pelo facto de não ter com quem partilhar a marcação das ditas. Não ter com quem planear. Com quem discutir datas e locais. Com quem partilhar aqueles momentos de paz e de dolce far niente. Ontem tive de lidar com isto e…não lidei. Não consigo arranjar sitio para pôr, assinalados noutra cor, vinte e poucos dias. Chateei-me. Fechei a agenda e recusei-me a pensar nisso nos próximos dias…
Tirando o capítulo férias, lido muito bem com o estar sozinha. Com os meus momentos só comigo. Nem que seja por umas horas.
Nem que seja para estar a 100% e de coração aberto para na(s) melhor(es) companhia(s) do mundo…
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