Púnhamos a conversa em dia. Contávamos as novidades uma à outra sobre nós, sobre os outros quando a conversa foi dar ao nosso amigo L.
O L. era – e em grande parte continua a ser - o filho, neto, sobrinho que toda a gente quer ter. Pelo menos na teoria e no que escolarmente diz respeito. Sempre foi o melhor aluno da turma. E quando falamos em melhor aluno falamos em testes que nunca, que me lembre, terem sido com resultados inferiores a 90%. Era nato. Era natural. Não era uma inteligência para os testes. Não. Dessa havia lá alguma. Ele não era só um, ou, o bom aluno. Ele era o bom aluno que também era naturalmente inteligente. Uma pessoa impecável. Mas muito incompreendida. Era colocado muitas vezes de parte para tudo. Por não gostar de jogar à bola como os outros rapazes. Adorava jogar badmington - jogo que os rapazes por norma não achavam grande piada por dizerem que é para meninas. Era o que nós dois jogávamos quando os profs davam uma aula livre. Eu por não gostar de pinos, cambalhotas e afins, coisa que as restantes meninas adoravam fazer, ele porque fugia de uma bola maior que a de ténis. Era posto de parte por não falar como as pessoas da idade dele – nunca lhe ouvi uma palavra de calão a sair daquela boca - e talvez por isso, foi ele que teve as palavras certas num momento que mais precisei.
Apesar de o motivo não ter sido o melhor, foi o responsável pela amizade que ainda perdura até aos dias de hoje.
É uma pessoa excelente, mas é daquelas que não têm, propriamente, uma estrelinha da sorte. Ou se tem ela não costuma aparecer-lhe. Era incompreendido pelos amigos. Continua a sê-lo, ainda nos dias de hoje, pelos pais. Pela mãe. Que acha que tem o pior filho do mundo. O L. é daquelas pessoas que a nível escolar tinha tudo para ser um exemplar de sucesso garantido. Mas também ele é, ao mesmo tempo, o exemplo que se não se tiver umas boas bases familiares, sentimentais e psicológicas nada feito.
Será que custa muito darem o valor que cada um de nós merece?! Será que o amigo destino não podia, efectivamente, ser mais amigo em certas alturas e para certas pessoas?!
Ele é o exemplo de tudo isto.
Podia ter tudo. Não digo que não tem nada, mas tem pouco para o que merece…
Será mesmo que a vida não é assim, a modos que, injusta?!
O L. era – e em grande parte continua a ser - o filho, neto, sobrinho que toda a gente quer ter. Pelo menos na teoria e no que escolarmente diz respeito. Sempre foi o melhor aluno da turma. E quando falamos em melhor aluno falamos em testes que nunca, que me lembre, terem sido com resultados inferiores a 90%. Era nato. Era natural. Não era uma inteligência para os testes. Não. Dessa havia lá alguma. Ele não era só um, ou, o bom aluno. Ele era o bom aluno que também era naturalmente inteligente. Uma pessoa impecável. Mas muito incompreendida. Era colocado muitas vezes de parte para tudo. Por não gostar de jogar à bola como os outros rapazes. Adorava jogar badmington - jogo que os rapazes por norma não achavam grande piada por dizerem que é para meninas. Era o que nós dois jogávamos quando os profs davam uma aula livre. Eu por não gostar de pinos, cambalhotas e afins, coisa que as restantes meninas adoravam fazer, ele porque fugia de uma bola maior que a de ténis. Era posto de parte por não falar como as pessoas da idade dele – nunca lhe ouvi uma palavra de calão a sair daquela boca - e talvez por isso, foi ele que teve as palavras certas num momento que mais precisei.
Apesar de o motivo não ter sido o melhor, foi o responsável pela amizade que ainda perdura até aos dias de hoje.
É uma pessoa excelente, mas é daquelas que não têm, propriamente, uma estrelinha da sorte. Ou se tem ela não costuma aparecer-lhe. Era incompreendido pelos amigos. Continua a sê-lo, ainda nos dias de hoje, pelos pais. Pela mãe. Que acha que tem o pior filho do mundo. O L. é daquelas pessoas que a nível escolar tinha tudo para ser um exemplar de sucesso garantido. Mas também ele é, ao mesmo tempo, o exemplo que se não se tiver umas boas bases familiares, sentimentais e psicológicas nada feito.
Será que custa muito darem o valor que cada um de nós merece?! Será que o amigo destino não podia, efectivamente, ser mais amigo em certas alturas e para certas pessoas?!
Ele é o exemplo de tudo isto.
Podia ter tudo. Não digo que não tem nada, mas tem pouco para o que merece…
Será mesmo que a vida não é assim, a modos que, injusta?!
2 comentários:
Mas afinal de contas o que aconteceu ao amigo L. ???
O amigo L. , é um exemplo de quem faz planos para milhentas coisas, que tem tudo para as concretizar mas que a vida lhe troca todos os caminhos... Não especificando muito mais... é isto.
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